Dia 14 - N de Nachtmystium

Banda : Nachtmystium

Género: black metal ( inicio de carreira ) ; black metal / psychedelic ( actualmente)

Origem: Illinois, EUA

2000-

Há quem chame Nachtmystium os "Pink Floyd do metal". Por isso também deve haver quem chame Pink Floyd os Nachtmystium do rock =|

Agora a sério. Apesar de antes já serem conhecidos na infame cena US black metal, foi com o álbum "Instinct : Decay " que a banda começou a ter a atenção de ouvintes de outras areas, mais variadas. O som do álbum, que é tão fiel às convenções da cena norueguesa ( produção lo-fi e vocals à la Varg Vikernes ) como à experimentação da cena psicadélica, mostra uns Nachtmystium diferentes, mostra uns Nachtmystium a arriscar. O sucesso do álbum fez com que a banda saltasse da Southern Lord ( editora de bandas como Wolves in the Throne Room, entre outros ) para a quase-major Century Media. O resultado dessa mudança é o "Assassins - Black Meddle Pt 1", lançado em 2008. Este álbum que mostra uma redução enorme da porção black metal do som da banda, sendo o bm substituido por outros géneros com o rock experimental e até punk rock (yep). A produção está mais limpa, a voz do Blake está muito mais acessivel, mas a vertente experimental da banda está melhor que nunca. Muitos pedais, muitos sintetizadores, muita experimentação.

Dia 10 - J de Jóhann Jóhannsson

Banda : Jóhann Jóhannsson

Género: ambiente/ clássica/ electronica/ experimental

Origem: Reiquiavique, Islândia

1999-

Jóhann Jóhannsson é islândes. Para bom entendedor, meia palavra basta, já dizia o povo.

Dia 6 - F de Funeral Diner

Banda : Funeral Diner

Género: Screamo / experimental

Origem : California, EUA

1998-2008

Primeiro, uma "chamada de atenção" em relação ao género. Screamo. Sim,screamo. No verdadeiro sentido da palavra, e não no sentido MTV da palavra. O termo"Screamo" tem sido violado tantas vezes por tanta gente nos ultimos tempos (anos?) que me sinto na obrigação de defender tanto o género em si como Funeral Diner , um excelente representante do mesmo. Isto, meus senhores,é screamo no estado puro. Ou seja, nada de letras nojentas sobre cortar pulsos e chorar ranho pela ex-namorada-que-entretanto-começou-a-foder-lá-com-o-quarterback-do-liceu. Nada dessas merdas,nada de franjas, isso fica na MTV . Com Funeral Diner, o que temos é experimentação. Berros. Muitos berros, agudos e angustiados.Um baterista que não tem muita afinidade pela d-beat, mas gosta de contratempos. Uma dupla de guitarristas que parece adorar igualmente as melodias de Explosions in the Sky ( sim meus caros, FD mostravam muita influência post-rock ) e os riffs dissonantes de Dillinger Escape Plan e Converge.

(Um pequeno desabafo : a moda emo é tão ridicula, mas tão ridicula, que ha uns bons meses, estava eu na Bulhosa de Entrecampos, na fila pa pagar "Os Passos em Volta" do Herberto Hélder

(esse grande madeirense =]) , e estava à minha frente um casal emo. Tive que tirar os fones, perder preciosos segundos de fosse-lá-o-que-fosse-que-eu-estivesse-a-ouvir. Tive que tirar os fotes e ouvir o casal a falar. Tiques. Só tiques. O gajo ( que tinha um ar tão mtv-friendly,lá com a franjinha,olhos pintados , que so apetecia socar ) a se esforçar pa falar com um timbre tão agudo quanto o da namorada. Uns 5 segundos depois voltei a pôr os fones e voltei fosse-lá-o-que-fosse-que-eu-estivesse-a-ouvir. Qualquer coisa era melhor que aquele triste espectaculo...

Culpa não é só da TV? Pois não...)

FD? São bons, e é fácil de confirmar, com esta faixa .