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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um clássico do cinema japonês

Neste vídeo, Roger Ebert, o famoso crítico de cinema, analisa um clássico da animação japonesa - Grave of the Fireflies. Não estava a contar com uma crítica tão interessante:

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"Oh hi Mark."

Cena clássica do épico chunga "The Room". Para quem não conhece a história, friso a sua complexidade, aqui vai: a Lisa e o Johnny estão noivos, mas a Lisa afinal está farta do Johnny e começa a enganá-lo com o seu melhor amigo, Mark. Primeiro, inventa que ele lhe andou a bater. Quando o Johnny descobre fica "furioso" e vai para o telhado desabafar com Mark.

Preparem-se:

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Red (2010)


Helen Mirren com uma arma!? Isto vai ser interessante!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Hong Xi Guan (1977)

Um dos clássicos filmes de kung-fu com a participação de Chen Kuan Tai. Passou no outro dia no MOV e apesar de ser hilariante em certos aspectos (efeitos sonoros ao rubro!), entreteve-me até ao fim. Também conhecido como Executioners From Shaolin, serviu de inspiração para Kill Bill.

domingo, 16 de maio de 2010

Mother ( 2009 )

Amor de mãe e uma história como deve ser

Gosto de histórias bem contadas.Mesmo quando a história em si não é grande coisa ( o que não é o caso ). Complexo,subtil, tenso q.b. quando se exige tensão e engraçado q.b. quando se exige piada, este "Mother" é um dos melhores thrillers que vi nos últimos anos. A teia de personagens e as emoções complexas de uma mãe desesperada à procura de quem tramou o seu filho são dominadas com mestria pelo realizador/argumentista Joon-ho Bong ( responsável pelo (igualmente genial) "Memories of Murder" e "The Host ), que brinca com as expectativas e atenção do espectador para complicar,subtilmente, a trama. Dos actores nem vale a pena falar, porque estão ao nível altíssimo a que o cinema coreano nos tem habituado...

domingo, 25 de abril de 2010

Fantastic Mr. Fox (2009)

O cinema de animação está mais impressionante a cada ano que passa. A tecnologia está cada vez melhor e até o 3D parece que se vai tornar num requisito. Mas, no meio de tantos filmes em CG que saíram nos últimos tempos, Fantastic Mr. Fox lembrou-me o quanto eu realmente gosto de animação stop motion.

É tudo muito mais palpável e real quando se usa stop motion e eu adoro essa sensação. É notório o carinho que depositaram em cada personagem, local e paisagem, que tornam Fantastic Mr. Fox numa delícia para os olhos. Imagino o trabalho que devem ter tido na construção do filme e estou ansioso por comprar o blu-ray para ver as opções especiais e também para reviver esta aventura.
A história é baseada no livro de Roald Dahl com o mesmo nome. Dahl é muito conhecido pelas suas obras infantis, como Charlie and the Chocolate Factory, James and the Giant Peach, Matilda, The Witches e The BFG. Este último foi o único que li quando era miúdo e ainda o tenho. Fantastic Mr. Fox conta a história de uma raposa que entra em conflito com três agricultores ricos (Boggis, Bunce e Bean) por andar a roubar animais das suas quintas para alimentar a sua família, e também porque não o consegue evitar, pondo em perigo todos os animais que vivem em seu redor.

É uma história muito simples mas que é capaz de agradar não só miúdos, mas também os adultos. Eu não conheço os restantes trabalhos do Wes Anderson mas é a sua realização que eleva o filme a outro nível. A história está tão bem contada que senti que o filme, apesar de ser pequeno, passou a correr. O ritmo é perfeito do princípio ao fim e quando eu chego ao final com pena do filme ter acabado é porque é algo realmente especial. Parte do encanto deve-se ao fabuloso leque de actores que deram voz às personagens.
Uma das grandes limitações da animação stop motion é conseguir expressar emoções com sucesso e isso é compensado pelas magníficas performances dos actores. George Clooney, Meryl Streep, Bill Murray, Jason Schwartzman e Willem Dafoe são alguns dos protagonistas do filme e todos fizeram um excelente trabalho. Eu li que o Wes Anderson os levou mesmo para locais específicos para gravarem as vozes enquanto actuavam, de forma a parecer tudo natural.
A banda sonora surpreendeu-me bastante. Eu adorei as músicas escolhidas e acho que ficam mesmo bem, pois ajudam a manter o ritmo acelerado que percorre todo o filme. Foi composta por Alexandre Desplat e conta com a presença de músicas dos Beach Boys, Rolling Stones, Jarvis Cocker, entre outros.

Eu nunca tinha visto nada do Wes Anderson, mas adorei o Fantastic Mr. Fox. O humor seco do filme é hilariante ("Are you cussing with me?") e fiquei com vontade de ver os seus outros filmes.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Miramax : 1979 - 2010


"Maybe it’s time, in a strange way, that we stopped thinking of a movie like Adventureland as “special.” I hope that the crumbling of specialty divisions isn’t a trend that continues, but if it does, maybe that’s Hollwood’s unsconscious way of taking good movies out of the boutique."


Com o fim da Miramax, muito filme indie vai ficar por distribuir. No Sundance, os gurus do cinema independente apontam para o video-on-demand como futuro... 2010 começa bem para o cinema,sem dúvida...




quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cinemassacre's Top 10 Worst Movie Clichés

O criador do Angry Video Game Nerd, James Rolfe, diz de sua justiça sobre os piores clichés no cinema:

"Let's kill it before it grows"

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Fantasporto 2010


Minha gente, já está online o cartaz provisório do Fantas deste ano. Este ano o festival realiza-se de 26 de Fevereiro a 6 de Março. Ou seja, quero saber quando começa o segundo semestre para ver se consigo ir a 2 ou 3 dias do festival. Pois...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

2000-2009 - #5 - Last Life in the Universe

A agonia da escolha. Condensar uma década de bons filmes em 5 escolhas não é tarefa fácil. De qualquer maneira, aqui vai :



Last Life in the Universe - Drama/Romance - 2003 -Tailândia

Realização & Argumento - Pen-Ek Ratanaruang

Yakuzas, parentes e sonhos

Algures entre a escrita de Murakami e o surrealismo de David Lynch, este drama tailandes é uma prova de que o cinema asiático não se esgota no triângulo Japão/China/Coreia do Sul. Construído num ambiente "sonhador" mas com os pés bem assentes na realidade - assim é "Last Life in the Universe". Brilhantemente realizado e interpretado, o que separa realmente este filme dos seus pares é a forma subtil como dá a conhecer o âmago das suas personagens. Temos o yakuza reformado / bibliotecario suicida, a jovem arrogante que passa os dias a fumar ganza e a culpa, que como é normal em Ratanaruang, está tão presente que é, em si, uma personagem. Alias,é o que une estes dois personagens, o que justifica esta união improvável : a culpa, o caminho tortuoso até à redenção e o perdão.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

New York, I Love You ( 2009 )








































Nova Iorque é diversidade.Nova Iorque é cultura. Nova Iorque é diferença.Nova Iorque é tradição.Nova Iorque é cliché.Nova Iorque é beleza.Nova Iorque é café.Nova Iorque é encontro.Nova Iorque é desencontro.Nova Iorque é inovação.Nova Iorque é moda. Mais, Nova Iorque é fashion. Nova Iorque é (metrópole) * 100. Nova Iorque é hipster. Nova Iorque é sexy. Nova Iorque é humor.Nova Iorque é desejo.Nova Iorque é esperança.Nova Iorque é provavelmente algo mais, mas já basta. Acho eu.

E, neste caso, é também um filme com os seus momentos altos, os seus momentos baixos, alguma coesão, não muita, algum talento, a espaços. Alguns clichés, óbvios. Alguma banalidade dolorosa. Alguma piada. Algum charme. É também realizadores com historias para contar ; algumas com a própria cidade como personagem, outras não. A minha critica para este filme é a mesma que para o "Paris,je t'aime" : tem bons momentos, tem maus momentos, tem um fio condutor que não conduz muito bem e, infelizmente, tem uns momentos tão banais que até são dolorosos de ver ( o segmento do Allen Hughes é uma sucessão de clichés ) . Mas, no geral, o filme "acerta" mais do que "falha": os bons momentos são mesmo muito bons.

O segmento do ( grande ) Fatih Akin representa algo que eu costumo associar com NY : emigração, diferença cultural . A parte realizada pelo Shunji Iwai mostra outra : a criação. A arte. E mostra um Orlando Bloom a representar bem ( o choque! ).
E os táxis... que filme sobre NY podia deixar de fora os táxis?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

(500) Days of Summer ( 2009 )




























Comédia romântica , muito hype, #227 no top250 do imdb... Confesso que estava curioso para ver o que isto valia. E gostei. A narrativa não-linear está interessante e funciona bem a nível de ritmo ( algo que não podemos dizer de muitos filmes do género ). As personagens têm algum realismo e profundidade , ( apesar de não serem lá muito diferentes do tipo de pessoas que povoam os filmes independentes ) e o espectador identifica-se com elas facilmente. Acho eu.
O problema aqui são os olhos da Zooey Deschanel : passamos tanto tempo a olhar para eles, num espanto mudo e total, e acabamos por perder diálogos e algo mais.

( Novamente, o blogspot tem algo contra mim e alem de não me deixar centrar as imagens, agora corta-as como se nada fosse. Anyway, a Zooey tá na imagem e era isso o importante. )

Festival de Cinema do Estoril


O pior do Festival de Cinema do Estoril é não ser na Avenida de Roma...
Programa brutal , umas quantas ante estreias ( ou anteestreias? ) promissoras, homenagem ao Cronenberg, à Juliette Binoche ...
E, para acabar em beleza, o "Azul" do Kiéslowski a fechar o festival.





( Já agora, o "trailer" do festival )

( Outra coisa, porque raios é que as fotos nunca ficam centradas, por mais que tente?
Blogspot = merda , qualquer dia troco-te pelo wordpress... )

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sparrow ( 2008 )

Kei : Esta manhã, entrou um pardal pela janela da minha casa...
Bo : Livra-te dele. Pardais dão azar...
Kei : Como assim?
Bo : Conheço um casal... compraram um apartamento e um pardal apareceu lá um dia. O valor do prédio desceu para metade. Mais : tiveram ambos cancro da próstata... Ambos!
Kei :Uau... tens cá um jeitão para contar histórias...

O Johnnie To constrói ambientes propicios a diálogos desse género no seu "Sparrow". E muito mais... A fotografia está brilhante ao longo de todo o filme ( a cena dos guarda chuvas e da troca de cigarro... ui ), pena a narrativa não ter sido tão pensada...

sábado, 5 de setembro de 2009

Man Of Constant Sorrow


Artista: The Soggy Bottom Boys
Filme: O Brother, Where Art Thou?

Uma mistura dos Três Estarolas com a Odisseia de Homero.
Mais um grande filme dos irmãos Coen.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Go through the looking glass in

Saiu há poucos dias o primeiro trailer do que para mim é um dos filmes mais aguardados do próximo ano: Alice in Wonderland.
Como seria de esperar, o toque de Tim Burton reconhecesse de imediato, uma vez que o realizador parece ter optado por uma versão mais negra da obra de Lewis Carroll. Isto pode causar alguma impressão de inicio, pois muitos de nós estamos habituados à versão da Disney dos anos 50, mas temos de olhar para este filme como se fosse algo completamente novo. Pessoalmente não vejo ninguém melhor do que ele para realizar e acho que vai ser uma versão no mínimo interessante.
Eu gostei do trailer embora tenham dado um claro protagonismo ao Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) e não tanto a Alice (Mia Wasikowska), o que não agradou alguns fãs. Agora só nos resta aguardar por mais info enquanto 2010 não chega.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

The Boat That Rocked (2009)


Um tributo ao rock ’n roll dos anos 60

Fui ver The Boat That Rocked ontem, no dia de estreia, e fiquei muito agradado com o resultado final. Tal como já tinha notado no trailer este filme é uma comédia mesmo ao estilo de Richard Curtis, complementada por um excelente elenco de actores e uma fantástica banda sonora.

Estamos nos anos 60, época áurea do rock ‘n roll e da criação de rádios piratas. O filme começa com a chegada de Carl (Tom Surridge) à Radio Rock, uma rádio pirata cujo dono é Quentin (Bill Nighy) que juntou uma série de DJs (Philip Seymour Hoffman, Rhys Ifans, Nick Frost, Chris O' Dowd, Rhys Darby, etc) para passar música 24 horas por dia, sem interrupções. Eles são adorados pela população mas detestados pelo governo, que vai tentar tudo para acabar com a Radio Rock.

A realização/argumento está a cargo de Richard Curtis, criador de Love Actually (2003) e responsável pelo argumento de Four Weddings and a Funeral (1994) e Notting Hill (1999). Embora seja um tema totalmente diferente, a abordagem é semelhante. É uma comédia que não desdenha totalmente a vertente romântica de Curtis. Como já é hábito nos seus filmes, existe uma grande preocupação no desenvolvimento das personagens e cada uma tem direito ao seu próprio background. Contudo o argumento está um pouco aquém do que esperava. Duas horas e nove minutos é um pouco demais para um filme deste género, isto porque me pareceu que focou pormenores não muito relevantes e que tentou encaixar demasiado no filme. Mas isto também mostra o quanto Curtis gostou de fazer este filme. O retrato dos anos 60 está relativamente fidedigno e nota-se uma clara nostalgia para com aqueles tempos.


The Boat That Rocked vive sobretudo do conjunto de actores que participa no filme. A interacção entre eles é tão natural e divertida que somos de imediato transportados para aquele espaço sem lei e regras. Segundo um documentário que vi acerca do filme, os actores passaram algum tempo a viver todos juntos num barco antes da rodagem do filme, para se conhecerem melhor. Estão todos de parabéns, especialmente Philip Seymour Hoffman que mostra a sua versatilidade enquanto actor interpretando The Count, e Chris O’Dowd como Simple Simon também foi uma boa surpresa. O grupo foi muito bem escolhido, pois encaixam nos respectivos papéis na perfeição e nota-se que realmente passaram um bom bocado a gravar o filme.

O outro ponto forte é sem dúvida a sua banda sonora. Cinco estrelas. Para um filme sobre uma rádio pirata nos anos 60 a música não desaponta e todos os fãs do rock ’n roll desta década vão ficar deliciados com os artistas que marcam presença. Este filme consegue juntar grandes clássicos da época e adequá-los a cada cena. Ao que parece Richard Curtis procurou fazer um filme onde a música estivesse sempre presente e The Boat That Rocked foi o filme prefeito para celebrar uma das melhores décadas de sempre para a música. Desde The Kinks até The Who, passando pelos Beach Boys, os grandes estão quase todos cá. Só tenho pena que, com uma banda sonora recheada de grandes canções, não tenha sido usada nenhuma música dos Beatles, era a cereja em cima do bolo.

Em suma, este filme tem como principal objectivo divertir-nos e prestar um tributo ao que de melhor já se fez na indústria da música. Quando o filme acabar vão dar por vocês a cantarolar algumas das canções, com um sorriso na cara.

7.5/10

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Los 3 amigos


Desafio toda a gente a arranjar uma foto com 3 pessoas que reuna mais talento do que esta.


( da esquerda para a direita - Alfonso Cuarón ; A.G. Iñarritu, Guillermo del Toro )

domingo, 19 de julho de 2009

Inside all of us is a wild thing

Quando fui ver o novo Harry Potter ao cinema deparei-me com um trailer de um filme que nunca tinha ouvido falar, mas que prendeu de imediato a minha atenção. Where The Wild Things Are é baseado na obra infantil do mesmo nome, da autoria de Maurice Sendak. A realização está a cargo de Spike Jonze (Being John Malkovich e Adaptation) e conta com a participação de actores como Mark Ruffalo, Lauren Ambrose, James Gandolfini, Forest Whitaker e Paul Dano. A estreia em solo americano está prevista para 16 de Outubro de 2009, enquanto nós portugueses temos que esperar até finais de Novembro.

Quando um trailer me consegue marcar da forma como este conseguiu, eu sei que estamos perante algo bastante bom. Parece-me ser daqueles filmes para todas as idades, com uma mensagem universal. Eu adoro este trailer, em parte pela escolha da música, e estou ansioso pela estreia!