Sim, nós sabemos que o título do blog não é mais que um roubo indecente do nome de uma faixa de Refused. Mas, além de encaixar bem, é um título bonito, não é?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
New York, I Love You ( 2009 )
Nova Iorque é diversidade.Nova Iorque é cultura. Nova Iorque é diferença.Nova Iorque é tradição.Nova Iorque é cliché.Nova Iorque é beleza.Nova Iorque é café.Nova Iorque é encontro.Nova Iorque é desencontro.Nova Iorque é inovação.Nova Iorque é moda. Mais, Nova Iorque é fashion. Nova Iorque é (metrópole) * 100. Nova Iorque é hipster. Nova Iorque é sexy. Nova Iorque é humor.Nova Iorque é desejo.Nova Iorque é esperança.Nova Iorque é provavelmente algo mais, mas já basta. Acho eu.
E, neste caso, é também um filme com os seus momentos altos, os seus momentos baixos, alguma coesão, não muita, algum talento, a espaços. Alguns clichés, óbvios. Alguma banalidade dolorosa. Alguma piada. Algum charme. É também realizadores com historias para contar ; algumas com a própria cidade como personagem, outras não. A minha critica para este filme é a mesma que para o "Paris,je t'aime" : tem bons momentos, tem maus momentos, tem um fio condutor que não conduz muito bem e, infelizmente, tem uns momentos tão banais que até são dolorosos de ver ( o segmento do Allen Hughes é uma sucessão de clichés ) . Mas, no geral, o filme "acerta" mais do que "falha": os bons momentos são mesmo muito bons.
O segmento do ( grande ) Fatih Akin representa algo que eu costumo associar com NY : emigração, diferença cultural . A parte realizada pelo Shunji Iwai mostra outra : a criação. A arte. E mostra um Orlando Bloom a representar bem ( o choque! ).
E os táxis... que filme sobre NY podia deixar de fora os táxis?
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