Sim, nós sabemos que o título do blog não é mais que um roubo indecente do nome de uma faixa de Refused. Mas, além de encaixar bem, é um título bonito, não é?
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Algo se passa no nosso país
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Digam não ao playback! Ou então arranjem uma alternativa perfeita
Hilariante! Eles estão a gozar à grande com toda a situação. O vocalista está na bateria, o baixista na guitarra e nas teclas e o baterista na voz e no baixo.
Os Muse subiram na minha consideração!
domingo, 27 de setembro de 2009
Biffy Clyro - The captain ( video )
Yep, sou fanboy. Deve ser das melhores faixas pop que já ouvi até hoje. Épica, com aqueles trompetes/trombones. Catchy, com aqueles back-vocals... Enfim.
O grande Capitano Pimenta ficaria orgulhoso de ver o seu "titulo" tão bem empregue...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Perfect Blue (1998)
Eu adoro Satoshi Kon. Como tal pensei em fazer uma série de curtas análises sobre as obras realizadas por este senhor. Logicamente vou começar pelo princípio, ou seja, por Perfect Blue.
O filme conta a história de Mima, uma rapariga que se cansou de ser uma estrela Pop no seu grupo CHAM e está determinada em tornar-se numa actriz de topo. Pelo caminho terá que se subjugar às exigências da profissão e aprender a lidar com os actos que pratica. No entanto, esta alteração na sua vida vai ser bem mais estranha do que ela alguma vez poderia esperar.
Perfect Blue é um thriller psicológico que vai muito provavelmente deixar-vos confusos. A forma como Kon conta a sua história é deveras surreal, pois a barreira entre o sonho e a realidade vai começando a desintegrar-se à medida que o filme vai avançando. De tal forma, que deixamos de ter noção se o que se passou realmente aconteceu.
Quando pensam que viram algo incrível, na cena seguinte provavelmente vão ser surpreendidos de outra forma. A ironia por detrás das cenas em que Mima está a actuar é duma perspicácia notável, ficando tudo ainda mais distorcido. A transição das cenas está feita de tal maneira que dá a sensação que tudo é uma ilusão e Satoshi Kon é um mestre a contar este tipo de histórias.
Tal como acontece com outros dos seus trabalhos, Perfect Blue é bastante simbólico. A crítica ao mundo do showbiz está bem patente e embora o final não seja perfeito, vai certamente deixar-vos a pensar.
The Cranberries quebram hiatus
Eu adoro a voz da Dolores e estou radiante com esta notícia. Aconselho a quem não conhece que ouça o "Everybody Else is Doing It..." (1993) e o "No Need to Argue" (1994), dois fantásticos álbuns para quem gosta de rock alternativo com raízes celtas.
Em 2010 será a vez da Europa. Portugal é aquele país ao lado da Espanha han, não se esqueçam.
O Sacana-mor e o seu tributo ao cinema - "Sacanas sem lei" ( 1ª Parte )
O que dizer? Que "Inglorious Basterds" é o seu melhor filme desde o "Pulp Fiction"? Que IB é ( mais ) um enorme tributo ao cinema, no seu exagero e nos seus abusos?
É tudo valido.
( Já agora, não sou o maior fã de Tarantino. Se alguém me perguntar qual o meu realizador favorito, chuto uns 17 nomes antes de responder "Quentin Tarantino". Mas sei reconhecer o seu enorme talento, quando bem direccionado ( poderia agora dizer que em Kill Bill 2 não o foi, mas isso é uma outra historia ) ) .
Não vou ocupar linhas a resumir o enredo ; suponho que, com o hype, já toda a gente saiba, em linhas gerais, do que trata o enredo.
Algures entre o filme de guerra classico e o western spaghetti, o que torna IB tão especial são os seus personagens ( extravagantes e absurdos, e, ao mesmo tempo, tão familiares) e as situações ridiculas em que se encontram , ora a prestar homenagem a Sergio Leone, ora a "gozar" descaradamente com o seu legado. Vou , também eu, plagiar e dividir a review em 3 partes.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Entrevista : Moloken
Pereira - Please introduce yourself, your band and explain to us what Moloken is all about.
Jakob - I’m Jakob, the drummer in Moloken. The band represents a mix of different influences and ideas from the early 90’s death/doom scene, the progressive rock from the 70’s, the alternative hardcore scene and many other things. I guess what defines us is that we use the bass in an unconventional way in how Nicklas plays, and how we intertwine that with minimalist guitar stems and our usage of pounding heaviness of controlled chaos.
P-You guys released recently your debut LP, "Our Astral Circle". Can you tell us about the recording process and the thoughts behind the songs?
J-We entered the XL studio the day after the gig at House of Metal 2009 was done, and continued to work there for eight more days, after which the recording was finished the material was sent once again to Sven Engdahl to do his magic thing in the mixing process. Musically the record has a variation of songs, some being very slow and perhaps soft, another one being fast and violent, and another one being introspect and dark. The common link behind these compositions is our notion that nothing is to be given a certain value unless we want it so. In other words: We tend to play with our own expectations – what might seem to be a good intro or a good verse might turn out to be something completely different in the end. It all depends on how we approach the material and how we play it together, as Moloken by nature is a collective effort. The lyrical themes of Moloken have a broad variation of expressions and thoughts. What unite them is the mixture of human fear and fascination of the unknown and different negative impressions that surrounds life and the world we live in.
P- What are your plans for the rest of 2009?
J - We’re going to have a release party in Umeå the 3rd of October on Droskan, and between the 17th till 31th October we’re on our Europe tour, which visits Belgium, Germany and Sweden. In November we’re going to arrange a festival in a small town outside of Umeå, the Holmsund Deathfest festival.
P - How is it going for a young band like yourselves; is it easy to "survive" nowadays in Sweden, playing Doom/Sludge?
J -If you mean survive as in terms of living off your music, then no, it’s certainly not easy. It’s not even possible. If you mean survive as in terms of managing to get gigs and support, then sure. Almost anything is possible, as long as you’re willing to work for it. There are many bands in Scandinavia that creates excellent music but never gets anywhere due to their own lack of interest or peoples nature of having multiple projects going on at the same time, which results in less focus on their supposed-to-be main band. That’s my opinion, anyway.
P - What are the main differences between your EP "We All Face The Dark Alone" and "Our Astral Circle"?
J- When we recorded Our Astral Circle we had a clear picture of what we wanted to do. The sound is more raw and natural, which meant a big step away from the sound we had on the EP. The guitars and drums sound much better than on our EP (which we recorded on a weekend) plus that the Bäckström brothers really performed excellent vocals on the album. We’re all very proud of this album and how it sounds!
P-I know that there were some line-up changes in the past. What happened?
J-A couple of weeks before our gig at House of Metal 2009 Johan Öman announced that he was planning on leaving the band after the recording of the album were done. We accepted his decision and were glad that he stayed and did his guitar lines in the recording process, and not left us “high and dry”. Luckily we found a replacement guitarist in the eminent Patrik Ylmefors just a couple of weeks after Johan’s departure.
P- You have toured in the past; how was it? Have you ever played outside Sweden? If no, can we expect that in the near future?
J-We did a two weeks tour last fall, which took us to Norway and Sweden. This was our first tour, and we really enjoyed it, at least most of it. Besides the normal problems of logistics and provisions we met all sorts of people, in which some later on has helped us with gigs and support, and for that we’re very grateful. In the future we’d love to come and visit other countries besides the northern regions of Europe, and also visit other continents!
P-Your sound has some unique and fresh characteristics, like the role of the bass guitar, the dual vocals... What inspires, what influences you to write a Moloken song?
J-For my own part, I’m always in search of new ways of expressing myself both musically and lyrically, and if I’ve accomplished that through my contribution in the band, then I’m as happy as ever. But I’m also trying to develop my understanding of other music styles and ideas alien to me, so playing in a band, which encases many music styles, has its advantages. But in terms of music, I think that the common feelings I personally want to create is mental darkness, madness, confusion and alienation of things that is considered to surround your world. I think it’s mainly because of my own musical preferences, but also because of my state of mind, affected by long years of exposure to horror literature. J And off course all of these artistic visions gets filtered and analysed by the band. We might be a group of individuals, but we work as a collective.
P-What have you been watching/reading/listening lately?
J-I’ve had the opportunity of reading Michael Focault’s Discipline and Punish, which describes the elder traditions of corporal punishments and later on the development of rehabilitation penalties that was formed by social paradigms in the 19th century, but especially the ideas behind The All-Seeing Eye and its effect on the prison system and society in general. I’m also an elder-culture-geek, which is why I read a book about the creation of the city-state Assyria, Gudens Skygge by Mogens Trolle Larsen, and how the administration and organisation changed this society. When it comes to movies then I’ve seen Der Baader-Meinhof Komplex, a German movie about the creation of The Red Army Faction in West Germany and its development during the 70’s and the 80’s. Musically I’ve been enjoying Virus’ latest album The Black Flux. It has become one of my personal favourites, maybe of all times. Besides that I’ve also been listening to Sleepytime Gorilla Museum’s In Glorious Times. It’s not very rhythmic oriented, at least not as the percussions were on the album before, Of Natural History, and it’s not as polyphonic as on the before-mentioned album or on the debut, Grand Opening And Closing. But it’s still very dark and weird music and I like it.
P-The Post-Metal/Sludge/Doom scene is becoming a bigger scene, with bands like Isis and Neurosis getting more and more recognition and drawing attention to the genre as a whole. What do you think of this?
J-The majority of this attention might be good. For example the creation of bigger networks, bigger institutions, that hopefully will be flexible and appreciative of new ideas and ways of corporation between borders and scenes. The downside can be that commercial interests might want to interfere in the musical creative process, or that marketing deliberately mislabels a musical product, like a boost-effect created by hard marketing rather than based on the consumers’ preferences.
P-What is the origin of the name "Moloken"?
J-Kristoffer came up with the name of Moloken, which is an old Swedish word for gloomy, or downhearted.
P-When can we expect you to play in Portugal?
J-As soon as we can come in contact with someone interested in booking us for a gig there, hopefully next year.
Take care and thanks a lot for your time!
Cheers for the interview!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Entrevista - Lights Out Asia
P - What are your influences, when writing a song?
P - Do you have any dates planned, or tour planned, for the rest of the year?
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Um US Open cheio de surpresas (2ª parte)
Em primeiro lugar, embora não tenha tido tantas surpresas, é importante dizer que as maiores baixas na fase mais adiantada do torneio foram o americano Andy Roddick e o escocês Andy Murray, afastados na 2ª e 4ª ronda respectivamente. Eu não estava de todo à espera, uma vez que estamos a falar do vencedor do torneio de 2003 (Roddick) e o finalista do ano passado.
Excepto este dois casos, correu tudo como se esperava até à final. Eu sinceramente já esperava que Rafael Nadal fosse eliminado nas meias-finais, uma vez que estava debilitado fisicamente e Del Potro foi imperial no resto do torneio. De qualquer forma, foi uma boa prestação de Nadal que conseguiu até chegar muito longe para quem esteve parado por lesão durante dois meses. Federer também fez um percurso bastante bom, derrotando Novak Djokovic nas meias-finais e fazendo um dos shots mais incríveis do torneio.
Mas a maior surpresa de todas foi mesmo o triunfo de Juan Martin Del Potro sobre o campeão que é Roger Federer. Foi uma partida extremamente bem disputada.
O suíço entrou no jogo muito agressivo, demonstrando o seu arsenal de pancadas e impedindo o argentino de entrar no ritmo que ele tanto gosta. A solidez do jogo de Federer e o nervosismo que se fazia notar em Del Potro, por esta ser a sua estreia em finais de torneios de Grand Slam, ditaram que Federer ganhasse mesmo o 1º set por 3-6 de forma relativamente fácil.
O início do 2º set parecia ir pelo mesmo caminho, com Federer a conseguir quebrar o serviço a Del Potro, mas o argentino conseguiu quebrar de volta, elevando claramente o seu nível de jogo. No tie break, Del Potro, de apenas 20 anos, apresentou-se muito mais confiante acabando mesmo arrecadar a segunda partida por 7-6. Agora voltavam a estar empatados e ambos os jogadores sabiam da importância do próximo set. O jogo estava completamente relançado, com Del Potro finalmente a conseguir impor o seu jogo e Federer a ter de estar mais concentrado para evitar cometer erros desnecessários, como aconteceu no 2º set.
O 3º e o 4º sets foram os melhores do encontro. Jogos cheios de emoção com os dois jogadores a jogarem o seu melhor. Del Potro estava decidido a lutar pelo título e apesar de ser um jogador extremamente sereno, não deixou de interagir com o público. Público esse que se fez ouvir, como é habitual em Flushing Meadows. O 3º set foi para o suíço por 4-6, enquanto que o 4º foi para o argentino novamente por 7-6, adiando-se a conclusão do encontro para o set final.
Ao contrário do que sucedeu em Roland Garros uns meses antes, também contra Federer, Del Potro soube manter-se dentro do encontro embora mostrasse sinais evidentes de cansaço. Quem ninguém pensava que fosse ceder fisicamente foi Federer, mas foi isso precisamente que aconteceu. Federer mostrou-se apático no último set, fazendo erros atrás de erros e cedendo o seu primeiro jogo de serviço. Com 5-2, Del Potro parecia ter tudo para ganhar se conseguisse manter o seu jogo de serviço. Mas tal não foi preciso, pois Federer cedeu pela segunda vez o break, fazendo com que o argentino se tornasse no novo campeão do US Open.
Após quatro horas de jogo, Juan Martin Del Potro caiu no chão, não conseguindo evitar as lágrimas. Del Potro conseguia finalmente o seu primeiro título do Grand Slam e não há dúvida que o mereceu. Foi o jogador mais consistente, em termos físicos e mentais, lutando contra o cansaço físico e contra o barulho ensurdecedor do público presente. Nenhum argentino conseguiu ganhar o US Open desde a vitória de Guilhermo Villas em 1977, o que tornou este triunfo ainda mais importante.
Del Potro é um jogador a ter em atenção nos próximo anos. É jovem e ainda pode evoluir muito. Ele já provou que é um jogador de grande nível e penso que eventualmente vai conseguir ser nº 1 mundial, é uma questão de tempo.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Entrevista - Shot at Dawn
Depois dos suecos Icos, o nosso/vosso Art is Fucking Dead continua as entrevistas pela Escandinavia. Desta vez, na Noruega, com os Shot at Dawn, uma das ultimas esperanças do Deathcore. Têm talento, bom humor e influências neo-clássicas aqui e ali. Que mais podemos pedir? Estrearam-se em 2007, com o genial "Sic Vic Pacum Para Bellum", e em 2009 regravaram 3 faixas para o EP/promo "Pre Bellum". O futuro parece promissor para este sexteto...
P-First of all, please introduce yourselves and describe, to those who don't know you, what is Shot at Dawn all about.
SAD- Shot at dawn consists of 6 dudes: Chris and Johannes on guitars, Ole and Jonathan on vocals, Jonas playing drums and Espen on the bass.We're all about playing our music to show people that metal can be fun and doesn't have to be serious and evil. We love playing shows and
looking like clowns on stage ^^
P-It has been 2 years since your debut Lp, " Sic Vic Pacum Para Bellum ". What have you been doing in the meantime?
SAD - There has been a few member changes, we got a new drummer (Jonas, ex left among the living and kraanium) and Johannes is our new guitarist. We've been playing a lot of shows in Norway and writing new music. We have also gotten a lot of exposure by the press=)We have also re-recorded two songs from "Sic vic pacum para bellum". They are featured on our EP "pre bellum" which can be downloaded online at different blogspots. A cover of johnny cash's "ring of fire" is also on the EP. Check it out =)
P - What impressed me the most in your debut was how mature it sounded, for such a young band. "Sic Vic Pacum Para Bellum " has elements of a lot different genres, such has death metal, hardcore,black metal and even some classical-inspired solos and melodies. How did you guys managed to mix such different stuff?
SAD - We just like to mix every music style we listen to. Each member listens to different music styles, and we feel that the best way to make good music is to try to mix things instead of following one pattern like playing plain death metal, black metal or hardcore. So we decided to put the best parts from each of the genres we like, and put it in our songs to make it more exciting.
P - Can you tell us what were the main concepts behind that album?
SAD - There isn't a concrete concept, our singer, Jonathan writes lyrics about pretty much everything that inspires him. It could be about a horror movie or just things that happens around the world. But one thing that comes back in most songs is that the world is going to an end, and people just have to live to their fullest everyday.
P-You guys have from Oslo ; how is the scene there nowadays?
SAD - For a band like us, I have to say that it's not so good. People only like black metal, death metal or blackthrash. And don't want to expand their taste of music. But fortunatly, it seems like this is about to change. More and more people find out that Metal isn't only about old school death metal or black metal, and they open up for new music.
P -Is it easy for a metal band to survive in Norway, a country well known for its
extreme metal scene?
SAD - That's kindof a hard question, because of the extreme metal scene, there are very many metalbands, but most of them plays death metal or black metal. So I have to say that it's more difficulty for them to survive. We have an advantage because we play something which is kindof new. But then there are the people who swore to black and death metal who doesn't approve our style.
P - I know that you guys have toured in the past. Can you tell us both the best and
worst memories from the road?
We actually haven't been on many tours. We went on our first tour a couple a weeks ago. It was only a week-end tour, but because it was our first one. We partied a lot more than we should have. We were just so happy that we got to travel across Norway to new places that we had to celebrate every day. We rented a car that was used by students who had used the car for something we have in Norway that we call "russe celebration". The ceremony consists of students who graduates from high school, and celebrates this in form of partying and drinking constantly for one month.. The car was pretty fucked up, the stereo didn't work, the wheels was loose and it smelled pretty bad in the car, even before we had been there for hours and hours together. But anyways, we did some pimping of the ride, and painted our logo all over the side of the van. We got pretty many weird looks by people on the way! It was the ultimate white trash van.But other than that tour, we have been playing alot of shows in Oslo over the last 2 years. Some big shows and some smaller shows. Some of the most memorable show we played was when we got to play with "The black dahlia murder", one of our favorite bands. We even got some seconds on their new DVD! High five!!
P -What are your plans for the rest of 2009?
SAD - We're in talks with a pretty big record label, and we hope to release our sophomore album as soon as possible. We'll also try to book tours internationally, and try to promote "Shot at dawn" as much as we can. We also released our first professional music video which you can watch on our myspace page and homepage.
P-Are you planning to release some new stuff soon? What can you tell us about it?
Yes, hopefully. It depends on how fast we can get the record deal=) The new songs are more technical, more catchy and we have managed to mix even more styles to our music =) One of our new tunes, called "Whitetrash metal brigade" is a in your face 80's metal party tune, and we
can't wait to record it!
What are your influences, when writing the song?
Like every other band, we take our inspirations from our favourite bands. But due to the fact that we have such a diverse taste in music, both personally and collective, we end up putting a lot of different stuff in our songs. As long as it sounds good and natural, it’s alright. We wouldn’t put in a funky guitar part just because we want to sound odd or crazy. But if its sounds natural,
then hell yes.
P-What do you guys think of the recent popularity of deathcore? Bands like Suicide Silence, Emmure...
SAD - Its good that that these bands get a lot of exposure. It helps spread the music and it will be of help to other bands trying to break free from the underground. But as with every other genre that suddenly starts to get a lot of exposure, it will quickly fall down. Just look at glam, thrash metal, grunge, nu-metal, screamo and so on. They all had a couple of years in the spotlight, but most bands proved to be one trick ponys. If you want to survive you need to develop and expand your musical vision. Releasing the same album over and over again, with the same kind of riffs will eventually start to grate and people will get bored. Although some bands seem to manage that just fine. *cough* Hatebreed *cough*
P- I know that you guys ask blogs and websites to host your songs, and to make them available to download. Do you consider the mp3 vital to a band's career nowadays?
SAD - Of course, the digital revolution has helped a lot of bands get some much deserved exposure. Personally we’ve found a lot of bands on the net that we really love. It’s a win-win situation for both bands and fans. So we take every opportunity we can to share our music. But we understand that theres a difference between underground and well established bands. We’re still an unknown band, so we don’t have anything to lose by putting our music on the net.
P - What do you guys do, besides the band?
Everyone has daytime jobs, and then we use the evenings and weekends for rehearsals and concerts. Just like every other underground band. But yeah, we occupy our time with friends, parties, video games and whatever we can get our hands on. I’m afraid theres no cocaine and hookers involved, hehe.
P - I have to ask you guys who wrote the “Interlude” on “Sic…” . I was surprised by the whole album , but that track is really fantastic : the ultra-fast solo, and then that Gothenburgish riff... Great track, who came up with it?
SAD - Our first guitarist, Rob, came up with most of the guitar riffs on that song. And the rest of the band added their touch. The solo is actually played by the sound technician who recorded our album. He is a really good lead guitarist and we wanted him to do a guest solo.
P -When can we expect you guys in Portugal ?
SAD - As soon as a promoter contact us and wants us to play there . We hope that it happens soon.
P - Any last words to the readers?
SAD - Thank you for your time. We hope you enjoy our music. And hit us up if you want to chat with us! Check out our myspace (www.myspace.com/shotatdawnmusic ) for news. And tell all your friends about Shot at dawn :D Spread the word!!
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Michel Gondry : Green Hornet e o Jew Hunter
Aquelas sequências de sonhos, as cidades de cartão... pessoas a serem expulsas da memoria do Joel...genial, no mínimo. Do ultimo filme dele, "Be Kind Rewind" , não gostei tanto. Apesar dos momentos de genialidade aqui e ali, no geral achei o filme um bocado... infantil.
Quando foi anunciado que o Gondry ia realizar o "Green Hornet" e que o Seth Rogen ia ser o ...Green Hornet e argumentista. Bem, basta dizer apenas que não fiquei muito entusiasmado. Ou nada entusiasmado. Esta moda dos remakes de comics/séries antigas, só por si, já é meia duvidosa, então com o Seth Rogen...
Para equilibrar a coisa, foi anunciado que o Christoph Waltz ( que esteve excelente no "Inglorious Basterds" enquanto Coronel Hans Landa - devo postar a minha review no fim de semana ) juntou-se ao elenco. Vamos lá ver no que isto dá...
Editors - Papillon
Muito diferente do "An End has a Start", como já era esperado. Gostei, apesar de achar que podiam variar mais um bocadinho,dentro da faixa.
Curioso para ouvir o album...
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Um US Open cheio de surpresas (1ª parte)
Uma das principais surpresas este ano foi a eliminação precoce das tenistas russas do quadro principal, que têm dominado o ténis feminino nos últimos anos. Neste torneio, nenhuma chegou aos quartos de final, o que é muito raro nos dias que correm. Mas esta situação aconteceu muito por culpa da nova grande esperança americana, Melanie Oudin. A jogadora de 17 anos surpreendeu tudo e todos deixando pelo caminho nomes como Elena Dementieva, Maria Sharapova e Nadia Petrova. Embora tenha ficado pelos quartos de final, foi um feito impressionante. E a jovem Oudin não perdeu com qualquer uma, mas sim com Caroline Wozniacki, uma das grandes promessas do ténis feminino, que disputou a final com Clisters.
Contudo, a grande novidade foi mesmo o regresso de Clijsters ao circuito, tendo jogado apenas dois torneios antes deste Open dos Estados Unidos. A belga de 26 anos resolveu deixar o ténis em meados de 2007 para formar família e cuidar do pai. Dois anos depois estava de volta para tentar revalidar o único Grand Slam que conseguiu vencer antes de se retirar, tendo ganho em 2005. Durante as duas semanas do torneio, o regresso da belga foi o assunto mais falado, com a rubrica "Kim Back" a surgir quase todos os dias, com muitas entrevistas à jogadora, à sua nova família e equipa técnica. Toda esta atenção não é de estranhar, uma vez que Clijsters era considerada uma das jogadoras mais simpáticas e correctas do circuito antes de sair de cena. É sem dúvida uma grande desportista que fazia muita falta no ténis feminino. Foi impressionante vê-la vencer encontro após encontro, alguns mais difíceis que outros, mas sempre muito decidida e muito inteligente em court. Não teve mesmo uma tarefa nada fácil, eliminando as duas irmãs Williams pelo caminho. Além disso, o encontro com Serena vai ser muito discutido nos próximos tempos, não pelo ténis que se jogou, mas por uma falta de pé atribuída à americana num momento decisivo do jogo que, com o resultado a 6-4 e 6-5 para a belga, fez com que Serena perde-se automaticamente o seu jogo de serviço (e o encontro) por uso de vocabulário impróprio para com a juiz de linha.
A final foi protagonizada pelas duas jogadoras mais consistentes do torneio: Clijsters e Wozniacki. A dinamarquesa de 19 anos ainda deu luta no 1º set, aguentando relativamente bem a pressão do momento. No entanto, a belga venceu o set e não teve dificuldades em ganhar o segundo, mantendo um jogo mais agressivo e lidando muito bem com os erros que cometia. Foi um Grand Slam de sonho para Kim Clijsters, que provou novamente que é uma campeã e que está para ficar. O festejo da belga até a mim me tocou, com a filha Jada a marcar presença no Arthur Ashe Stadium. E mais, ela conseguiu o feito de ganhar um GS como Wildcard, estando fora do top 100. Com este triunfo vai conseguir posicionar-se entre as 20 primeiras.
Para quem, após uma paragem de dois anos, volta e ganha um Slam, eu diria que tem sérias hipóteses de se tornar nº1 se manter este nível. Se a Justine Henin não voltar ao circuito no próximo ano, parece-me que Clijsters é bem capaz de vencer mais um ou dois Slams.
domingo, 13 de setembro de 2009
Carefree in Paris
"Lá continuei eu, apalpando, meio-cego, a parede. Com cuidado, devagar. Não estava disposto a cair,acredita. Depois de 20 segundos disso, cheguei às escadas e tropecei. Foi a forma mais rápida de chegar lá ao fundo, mas também a mais dolorosa. Saudades? Sabes lá o que são saudades..."
Tenho meio dúzia de cenas para postar , desde as criticas ao "Inglorious Basterds" e "Trilogia das Cores" até entrevistas, mas, até à próxima sexta, vou estar preocupado com as "escadas" .
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Black
Bernard : Yeah?
Manny : You ever... er...you know?
Bernard : What?
Manny : You know...
Bernard: No. What?
Manny: Ever... er?
Bernard: What?!
Manny : Have you...you know? Have you?
Bernard: What?!
Manny: Together...You know...
Bernard: WHAT?! Just say it,man!
Manny: Have you ever had sex?
Bernard ( ofendido/chocado ) : You don't beat around the bush, do you??
Manny: Well?
Bernard: Yes. I think so, I'm not sure.
Manny: What happened?
Bernard: Well, a few New Years ago I woke up, and I was there... and so was she. And so were our friends, the genitals. All six of us were there.
Paris (2008)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
O regresso de Sonic?
Sega, por favor, não estraguem isto.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Novo single de Biffy Clyro - The Captain
Muito cuidado com estes meninos... trompetes, violinos, orgãos. Deve ser a faixa mais over-the-top de Biffy...
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Biffy Clyro - Only Revolutions ( artwork + tracklist )
sábado, 5 de setembro de 2009
Man Of Constant Sorrow
Artista: The Soggy Bottom Boys
Filme: O Brother, Where Art Thou?
Uma mistura dos Três Estarolas com a Odisseia de Homero.
Mais um grande filme dos irmãos Coen.
VGL - 27/11/09
É um dos melhores concertos a que eu alguma vez assisti e apelo a que todos os fãs de videojogos vão ver, é simplesmente monumental.
Mais info
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Ahab Edições ...
Chegam às lojas no dia 22 de Outubro os 3 primeiros títulos da editora : "Pergunta ao pó" , de John Fante; "Pudor e dignidade" , do norueguês Dag Solstad e "A ilha" (Giani Stuparich).
Estou na expectativa, até porque já 'tou há muito para ler algo do Solstad. Parece que é desta.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Noiserv + shelsmusic
Segundo o "Summer Update 2 " da Shelsmusic que recebi no mail, o album devera ser lançado ainda em 2009.
Uma boa noticia.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Stoltz der Nation
Enquanto não revejo o "Sacanas sem Lei" ( review vai aparecer cá no blog, fear not ), fica aqui o "filme dentro do filme"...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Ólafur Arnalds - Found Songs
Abaixo, o clip de "Ljósið", uma das faixas do EP.