Revi esta madrugada, pela "centésima" vez, ( e pela primeira vez desde que li o livro ) o "Let The Right One In" , que foi para mim o melhor filme de 2008.
O filme/livro conta-nos como tudo mudou na vida de Oskar, um rapaz introvertido e atormentado pelos colegas, quando Eli, um(a) rapa(z)riga que não sai à rua durante o dia, se mudou para o apartamento ao lado.
Primeiro que tudo : kudos para o sr John Ajvide Lindqvist , o escritor do livro ( e argumentista do filme ) por ter trabalhado num género tão "cansado" como a ficção...vampiresca e ter conseguido fazer algo tão abrangente ,já que os temas principais da obra são tão diversos quanto a alienação, bullying, pedofilia e amor/amizade .
No livro, Lindqvist vai um pouco mais longe, criticando de forma subtil, a sociedade sueca desse tempo ( anos 80 ). É pena que na transição do livro para o filme se tenham perdido alguns detalhes ( como seria de esperar ), principalmente as sidestories dos restantes habitantes do prédio de Oskar , que eram bem engraçadas ( principalmente o personagem que estava constantemente a comparar a sua vida às personagens das obras de Dostoiévski ).
Em resumo, um filme muito bom, delicado e frio, que aborda, de forma muito original e abrangente, toda a confusão da pré-adolescência . Recomendo a toda a gente .
O filme/livro conta-nos como tudo mudou na vida de Oskar, um rapaz introvertido e atormentado pelos colegas, quando Eli, um(a) rapa(z)riga que não sai à rua durante o dia, se mudou para o apartamento ao lado.
Primeiro que tudo : kudos para o sr John Ajvide Lindqvist , o escritor do livro ( e argumentista do filme ) por ter trabalhado num género tão "cansado" como a ficção...vampiresca e ter conseguido fazer algo tão abrangente ,já que os temas principais da obra são tão diversos quanto a alienação, bullying, pedofilia e amor/amizade .
No livro, Lindqvist vai um pouco mais longe, criticando de forma subtil, a sociedade sueca desse tempo ( anos 80 ). É pena que na transição do livro para o filme se tenham perdido alguns detalhes ( como seria de esperar ), principalmente as sidestories dos restantes habitantes do prédio de Oskar , que eram bem engraçadas ( principalmente o personagem que estava constantemente a comparar a sua vida às personagens das obras de Dostoiévski ).
Em resumo, um filme muito bom, delicado e frio, que aborda, de forma muito original e abrangente, toda a confusão da pré-adolescência . Recomendo a toda a gente .
Grande filme!
ResponderEliminarJá se sabe quando é que vai estrear em Portugal? Eu vou na estreia!
Ah pois,eu também! Pah ainda foi divulgada a data ( pode nem estrear por cá ... ), mas já que foi bem recebido no indielisboa08 e talz...
ResponderEliminar