Se eu tivesse composto esta banda sonora, sentiria um misto de orgulho e frustração. Orgulho porque é um conjunto excelente de músicas e frustração porque os combates acabam demasiado rápido para podermos apreciar a sua qualidade. Esta é a realidade da maioria dos jogos de luta, mas o caso de Tekken 2 é o mais notório. Não estou a falar daquelas batidas que se repetem constantemente, mas sim de música com diversas camadas e cuja evolução escapa ao jogador devido à rapidez dos combates.
Quando estive a decidir quem integraria o top 10 não avaliei só pela qualidade, mas também pela personalidade das músicas. Que raio quero eu dizer com isto? Nem eu sei exactamente, mas está relacionado com aquela sensação de que estamos a presenciar algo único, que claramente se destaca no jogo. Isto é possível perceber logo através dos temas das personagens, onde cada um parece descrever o lutador na perfeição: o de Jun revela uma personagem espiritual, em harmonia com a natureza; o de Jack-2 parece algo saído do Exterminador Implacável 2, com os seus sons “metálicos”; o de Michelle mostra uma personagem com muita energia e determinação; e o de Devil Kazuya transparece melancolia e um vazio enorme.
De maneira geral, Tekken 3 é o melhor jogo da série. Mas há um aspecto onde o 3 fica aquém deste: na música.
Black Winter Night Sky (Intro)
MORNING FIELD (Jun Kazama Stage)
BE IN THE MIRROR (Devil Kazuya Stage)
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