domingo, 25 de abril de 2010

Fantastic Mr. Fox (2009)

O cinema de animação está mais impressionante a cada ano que passa. A tecnologia está cada vez melhor e até o 3D parece que se vai tornar num requisito. Mas, no meio de tantos filmes em CG que saíram nos últimos tempos, Fantastic Mr. Fox lembrou-me o quanto eu realmente gosto de animação stop motion.

É tudo muito mais palpável e real quando se usa stop motion e eu adoro essa sensação. É notório o carinho que depositaram em cada personagem, local e paisagem, que tornam Fantastic Mr. Fox numa delícia para os olhos. Imagino o trabalho que devem ter tido na construção do filme e estou ansioso por comprar o blu-ray para ver as opções especiais e também para reviver esta aventura.
A história é baseada no livro de Roald Dahl com o mesmo nome. Dahl é muito conhecido pelas suas obras infantis, como Charlie and the Chocolate Factory, James and the Giant Peach, Matilda, The Witches e The BFG. Este último foi o único que li quando era miúdo e ainda o tenho. Fantastic Mr. Fox conta a história de uma raposa que entra em conflito com três agricultores ricos (Boggis, Bunce e Bean) por andar a roubar animais das suas quintas para alimentar a sua família, e também porque não o consegue evitar, pondo em perigo todos os animais que vivem em seu redor.

É uma história muito simples mas que é capaz de agradar não só miúdos, mas também os adultos. Eu não conheço os restantes trabalhos do Wes Anderson mas é a sua realização que eleva o filme a outro nível. A história está tão bem contada que senti que o filme, apesar de ser pequeno, passou a correr. O ritmo é perfeito do princípio ao fim e quando eu chego ao final com pena do filme ter acabado é porque é algo realmente especial. Parte do encanto deve-se ao fabuloso leque de actores que deram voz às personagens.
Uma das grandes limitações da animação stop motion é conseguir expressar emoções com sucesso e isso é compensado pelas magníficas performances dos actores. George Clooney, Meryl Streep, Bill Murray, Jason Schwartzman e Willem Dafoe são alguns dos protagonistas do filme e todos fizeram um excelente trabalho. Eu li que o Wes Anderson os levou mesmo para locais específicos para gravarem as vozes enquanto actuavam, de forma a parecer tudo natural.
A banda sonora surpreendeu-me bastante. Eu adorei as músicas escolhidas e acho que ficam mesmo bem, pois ajudam a manter o ritmo acelerado que percorre todo o filme. Foi composta por Alexandre Desplat e conta com a presença de músicas dos Beach Boys, Rolling Stones, Jarvis Cocker, entre outros.

Eu nunca tinha visto nada do Wes Anderson, mas adorei o Fantastic Mr. Fox. O humor seco do filme é hilariante ("Are you cussing with me?") e fiquei com vontade de ver os seus outros filmes.

Indielisboa 2010



Sacana, enganaste-me durante todo este tempo...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Blur - Fool's Day


Nova música dos Blur!
Esta é a primeira música que os 4 membros gravaram juntos desde "Battery In Your Leg" de Think Tank (2003). Eles disseram que não tinham planos para um novo álbum, mas também diziam que nunca mais se juntariam de novo e foi o que se viu. A minha pergunta é: para quando?

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Almost Cut My Hair


Este concerto é de Outubro do ano passado! O Crosby tinha 68 anos, o Stills 64 e o Nash 67. Isto é simplesmente fantástico!

"I'm not giving in an inch to fear"

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Braid

Braid é um dos melhores jogos dos últimos anos. Há muito tempo que queria experimentar esta obra-prima da autoria de Jonathan Blow e há alguns dias atrás lembrei-me que o jogo tinha chegado à Playstation Store no final do ano passado. Tenho que dizer que foram 10 euros muito bem gastos.

Este é um jogo de plataformas com um particular ênfase na manipulação do tempo. Ao longo dos seis mundos disponíveis vão ter de resolver vários quebra-cabeças para poderem adquirir peças de puzzle e completar uma imagem. Cada mundo tem a sua imagem, o seu tema e características específicas. Desde usar a capacidade de poder voltar atrás no tempo para refazer as vossas acções, até níveis onde quando andam para a direita o tempo avança e quando andam para a esquerda recua, parando o tempo quando estão quietos.
Os puzzles são muito inteligentes, são provavelmente dos melhores quebra-cabeças que já experimentei. Esta mecânica de controlar o tempo não é nova, jogos como Prince of Persia: The Sands of Time é um dos casos mais famosos, mas Braid explora quais seriam as consequências no mundo após essa manipulação.

Visualmente o jogo é um primor. É quase como uma pintura interactiva. A música foi muito bem escolhida e, apesar de também ser manipulada quando recuamos no tempo, nunca me fartei.
Em termos de história o jogo também não desaponta, embora esta seja totalmente opcional. A nossa personagem, Tim, está a procura de uma princesa, mas a relação entre eles é muito vaga. Antes de cada mundo o jogador pode ler pequenos pensamentos da personagem, que focam diversos sentimentos ao longo de toda a história. Vê-se que o criador quis uma história aberta à interpretação e o final então é dos mais ambíguos que já vi num videojogo.
Em suma, Braid é fabuloso. O jogo está disponível para a Xbox 360, PC e PSN, por isso não há desculpa para não experimentar. Apoiem os criadores dos chamados jogos "indie", cujo mercado é cada vez mais relevante. Jogos como Braid, World of Goo e Flower são autênticas pérolas que não devem ser ignoradas.

Site Oficial

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Kinatay (2009)



Vi o Kinatay num ciclo dedicado ao Mendoza, já há alguns meses.Mas já que isto 'tá parado...

Dark Tranquillity




É difícil falar de death metal melódico sem falar dos suecos Dark Tranquillity. No activo desde 1989, este sexteto lança em Março deste ano o seu nono álbum, com o titulo “We are the Void”. Juntamente com In Flames e Soilwork, Dark Tranquillity é uma das bandas mais antigas e mais representativas do chamado “Gothenburg Sound”. Apesar de nunca ter abandonado por completo o death metal melódico, a banda soube evoluir e manter o equilíbrio entre o peso e a brutalidade de uma forma... única.

Ah...já disse que vão tocar em Almada daqui a uma eternidade? Pois...

The New Build ( video )

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cautela



Minha gente,até um blogue a roçar a seriedade como o Art Is Fucking Dead merece rir. Por falar em rir,é isso e está a bombar na RTP o Matrix Revolutions.