quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Porque existem artistas além dos músicos, realizadores,escritores...

... são poucos, mas existem meia dúzia. Nedved foi um deles. Prestes a fazer 37 anos,o médio ofensivo decidiu abandonar o futebol. Vai deixar saudades.

Uma excepção.Porque as regras existem... para serem quebradas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Atlas Losing Grip - Watching the Horizon

O debut dos suecos Atlas Losing Grip, "Shut the world out", foi uma das melhores surpresas dos últimos tempos. É um álbum punk rock como deve ser : rápido e agressivo. Um excelente tributo a bandas como Pennywise e Satanic Surfers.

Nos últimos meses, a banda tem postado faixas do novo EP ( abaixo ) no myspace, já com Rodrigo, o novo vocalista ( ex- Satanic Surfers ) e estas mostram uma evolução em relação ao material do debut, em todos os aspectos.


Atlas Losing Grip - Watching the Horizon ( 16 de Outubro )

1.Heartbeat
2.On to the Streets
3.Time to Waste
4.Watching the Horizon
5.Slow Down


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

The Unwinding Hours - Pós Aereogramme

Os fãs dos defuntos Aereogramme ( banda que já foi falada várias vezes aqui no blog ) têm uma boa razão para estarem felizes : Craig B e Ian Cook, vocalista e guitarrista da banda formaram um novo projecto, The Unwinding Hours . A demo presente no myspace promete...

Immanu El - O regresso

Os suecos Immanu El, uma das bandas que entrevistei no passado, postaram no myspace 3 faixas novas, que farão parte do novo LP da banda ," Moen" que chega à "rua" já em Novembro.

Gostei das faixas, especialmente da "Storm" ( apesar de me fazer lembrar mais os ( igualmente ) suecos Ef do que Immanu El ) .

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Boa música para as férias

Ultimamente tem sido impossível escrever no blog. Quando o nosso PC deixa de funcionar e vamos para um sítio onde não temos acesso à internet (ou temos um acesso muito restrito) é que percebemos como dependemos destas coisas.
De qualquer forma, nestas férias tenho ouvido muito boa música. Aqui ficam alguns álbuns que aconselho:
»Surfer Rosa (The Pixies)
»Zen Arcade (Husker Du)
»Pet Sounds (The Beach Boys)
»Slanted & Enchanted (Pavement)
»Z (My Morning Jacket)

12/12/2009


Biffy Clyro.
Santiago Alquimista.
Lisboa.
12/12/09.
Eu vou.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

1,2,3 night-time hours



"Let me tell you something. . . The ground we stand on looks solid enough, but if something happens it can drop right out from under you. And once that happens, you've had it: things'll never be the same."

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bigodes, Paris e algo mais


Segui uma recomendação de um amigo meu ( obrigado Ramos! ) e pesquisei "La Blogotheque". Achei muita coisa interessante. Como por exemplo ...



( É curto e seco, eu sei , mas não posso perder tempo, que me falta um episódio para acabar a 2 temporada de Dexter... )

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Como é que conseguimos - - - - - - - - - - - ?


Vi esta noite uma reportagem na Sic Noticias sobre os confrontos na Georgia. É uma nova vaga da guerra fria, com os americanos a se meterem onde não são chamados ( novamente ) e os russos a reagirem mal ( novamente ). Enquanto isso, a TVI a passar publicidade sobre shampoos.

sábado, 1 de agosto de 2009

Review - The Legend of Zelda (NES)

O começo da lenda.


Como fã de videojogos que sou tenho uma certa vergonha em admitir que até há bem pouco tempo nunca tinha jogado nenhum jogo da série The Legend of Zelda (TLoZ). Quer dizer, tecnicamente já joguei, uma vez que comecei o Ocarina of Time e o Wind Waker, mas não acabei nenhum deles e não me cheguei a dedicar a sério. Ora, passados muitos anos a ouvir falar sobre a excelente qualidade da série e pelo facto de ver constantemente o Ocarina of Time nas listas dos melhores jogos de sempre, decidi experimentar novamente. E que melhor jogo para começar que o primeiro Zelda de todos, The Lengend of Zelda para a NES (Nintendo Entertainment System).


Mas antes disso, deixem-me dar-vos alguns dados importantes sobre a série. The Legend of Zelda são um conjunto de jogos de acção/aventura criados por Shigeru Miyamoto, a mente brilhante por detrás da série Super Mário. O jogo situa-se normalmente no reino de Hyrule, onde controlamos um rapaz chamado Link que tem como objectivo salvar a princesa Zelda do vilão Ganon, com a ajuda do poder da Triforce. Mas não é tão fácil como parece, pelo caminho temos uma data de missões para completar e muitas cavernas e florestas espalhadas por Hyrule para explorar.
A série começou em 1986 na NES e continua em força, com títulos como TLoZ: Twilight Princess (2006) para a Wii e TLoZ: Phantom Hourglass (2007) para a Nintendo DS. É uma das séries mais amadas no mundo dos videojogos e tem uma enorme legião de fãs.


Uma das principais razões para o despertar do meu interesse por estes jogos foi o facto de muitos deles estarem disponíveis na Virtual Console da Wii, por um preço aceitável. Comprei o The Legend of Zelda para começar pelo início e pretendo jogá-los por ordem de lançamento.
Mas comecemos a análise do jogo. O jogo começa e logo de inicio podemos (e devemos) entrar numa caverna onde um homem nos dá uma espada de madeira para nos protegermos dos inimigos, o que vem mesmo a calhar pois eles estão por todo o lado. A primeira coisa que notamos é que o jogo funciona com uma vista de cima para baixo, o que foi bastante inovador numa altura em que a maioria dos jogos eram sidescrollers. Os nossos items e dados estão dispostos no topo de ecrã: o mapa, a nossa vida, o nosso dinheiro (rupees) e os objectos que estamos a usar de momento. Avançamos de ecrã em ecrã, matando inimigos e tentando encontrar a entrada para as masmorras. O objectivo é coleccionar os vários pedaços da Triforce espalhados pelas oito masmorras do jogo, sendo que estas são autênticos labirintos, recheados de inimigos e com um boss (ou vários) para nos travar. Quando conseguirmos completar a Triforce estamos aptos para ir à última masmorra derrotar Ganon e salvar a princesa Zelda.

O jogo é sem dúvida uma aventura, pois somos obrigados a explorar todo o mapa para encontrar a localização das masmorras, sem qualquer indicação do sítio onde nos devemos dirigir. Para alguém como eu habituado a jogos lineares, é algo estremamente frustrante não saber para onde ir e ser obrigado a andar sem direcção. É uma tarefa que requer muita paciência, mas ao mesmo tempo esse é um dos grandes objectivos do jogo: a exploração de Hyrule. Por isso, se começarem a jogar não se assustem, porque passado algum tempo vão começar a decorar o mapa e vão acabar por encontrar todas as entradas para as masmorras, excepto talvez a última (tenho de admitir que usei um guia em certas ocasiões, nomeadamente para apanhar todos os objectos nas masmorras). Outro aspecto muito inovador para a época foi a existência da possibilidade de gravar o nosso progresso no jogo, o que é algo muito agradável para alguém como eu que teve de deixar a NES ligada toda a noite para acabar o Super Mario Bros. 3. Mas mesmo com esta opção o jogo mantém um nível de dificuldade equilibrado, com cada masmorra a ser mais desafiante que a anterior, sem nunca atingir um nível de frustração exagerado. Os segredos e passagens secretas também estão presentes em abundância, o que ainda reforça mais a ideia de descoberta.

TLoZ é um jogo que se joga relativamente bem, mesmo nos dias de hoje. Os controlos são bastante simples e acessíveis, com A e B disponíveis para ocuparmos com armas e acessórios. Os gráficos estão com um elevado grau de detalhe para a altura, sendo que Hyrule acaba por ser um lugar relativamente diverso: com florestas, mar, masmorras subterrânias e até um cemitério. Quanto à componente sonora, embora não existam muitas músicas, as que estão ficaram para a posteridade e até aquele som clássico que surge quando descobrimos algo escondido também se estreou aqui.
Quando finalmente conseguirem salvar a Zelda é vos dado a opção de começar a segunda missão, que é basicamente o mesmo jogo só que mais difícil e com as masmorras, lojas e objectos em locais diferentes. O facto de existir mais uma missão dá ainda mais longevidade a um jogo que por si só já é comprido, oferecendo aos jogadores um novo desafio.

The Legend of Zelda é um dos clássicos jogos da NES e ainda hoje muitos o consideram um dos melhores da série, por tudo aquilo que trouxe de novo, especialmente por ter sido um dos primeiros jogos a oferecer uma aventura capaz de nos prender até ao fim.